7 de agosto de 2010

A culpa do meu eu lírico



O amadurecimento era inerente
Fechei os olhos e vi tudo mudar
Diante dos meus olhos
Uma barreira intransponível entre
Meus sentimentos e o tempo...
E a vontade de mudar meu exterior
Tudo isso deu origem a uma metade
Romântica, visceral, intensa,
E a outra conturbada, egoísta e pragmática
Será que seria a culpa do meu eu lírico?
Que vive em incessante confusão?
Por que ás vezes ele...
Finge que acredita...
Finge que aceita...
Finge que espera...
Finge que está tudo bem!!!
Na verdade ele entrou em seu extremo;
Não quer ser mais a sátira...
Não quer ser a janela...
Não quer ser o enfeite de estante...
Não quer falsas paisagens...
Não que ver os mesmos sorrisos sarcásticos...
O eu lirico quer voar até o paraiso
Existe uma tal glória nas asas.

2 comentários:

Michele Peixoto disse...

Eu Lírico, eu lírico. Quem será esse tal que comanda tanta coisa em corações poéticos.

Adorei seu blog.
Abraços,
www.michelepoetando.blogspot.com

Natália Paes disse...

Belíssimos versos...=)
"...existe uma tal glória nas asas."
^^
Sim existem... nas asas,no voo,nos versos,nas palavras...
Parabéns!^^

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